Nós
Minha homenagem à Maria, pelo que fomos e pelo que somos.
Quando nos conhecemos,
Olhos, boca e alma,
Desejo, atração.
Algo forte nos ligou.
- Paixão?
Vivemos um amor furtivo,
quando ainda não nos pertencíamos.
Beijo escondido,
Abraços disfarçados na dança.
Passamos um tempo longe
Dos nossos olhares.
Sem ver, ficou o desejo,
De quem não quer esquecer.
O reencontro.
A insegurança de juntar.
O que diz teu olhar?
O que quero acreditar?
O namoro.
Explosão da paixão.
Tanto tempo a espera,
Tanto desejo guardado.
E foram tantos os beijos,
De um casal apaixonado
E continuamos a paixão,
Em planos de vida a dois,
De nossa casa, nosso lugar de amor.
Plano dos filhos,
Que viriam depois.
Realizamos o sonho afinal.
Juntamos nossas vidas.
Casamos.
E foi tanta alegria, tanto carinho,
O inicio de nosso caminho.
E veio a primeira filha,
Muito amada, Maira.
E com ela nossa insegurança,
Nossa angustia de pais novos.
Seguimos caminhando juntos.
E veio o segundo filho,
Pedro, o filhote querido.
E com ele uma nova luz,
Do amor que ele trouxe.
Veio então a vida,
A querer nos roubar a paixão,
Sem que déssemos por isso.
Achávamo-nos fortes,
E esquecemos de cuidar,
De nós, emoção e razão.
E tivemos o nossa tormenta.
O sofrimento de ter partido,
Algo que nos sempre foi tão caro.
Mas lambemos nossas feridas,
E caminhamos na nossa vida.
E chegou então Marina.
Quando já não esperávamos,
Veio-nos a prova divina,
Da força de nosso amor,
Em forma de uma graça especial!
Uma filha querida,
Como um bálsamo em nossas vidas.
E nossas mãos insistiram em estar juntas,
Nossos olhos insistiram em nossos olhos.
Abrimos janelas,
Tomamos ar, afastamos trevas,
E continuamos a caminhada.
Então decidimos mudar para outras terras.
Um outro país, outros costumes,
Novas esperanças.
Um futuro para os nossos filhos.
Tão amados!
Esquecemos de nós.
Relaxamos a vigilância.
Achávamo-nos fortes,
E esquecemos de cuidar,
De nós, emoção e razão.
E tivemos o nossa tormenta.
O sofrimento de ter partido,
Algo que nos sempre foi tão caro.
Mas lambemos nossas feridas,
E caminhamos na nossa vida.
E chegou então Marina.
Quando já não esperávamos,
Veio-nos a prova divina,
Da força de nosso amor,
Em forma de uma graça especial!
Uma filha querida,
Como um bálsamo em nossas vidas.
E nossas mãos insistiram em estar juntas,
Nossos olhos insistiram em nossos olhos.
Abrimos janelas,
Tomamos ar, afastamos trevas,
E continuamos a caminhada.
Então decidimos mudar para outras terras.
Um outro país, outros costumes,
Novas esperanças.
Um futuro para os nossos filhos.
Tão amados!
Esquecemos de nós.
Relaxamos a vigilância.
Continuamos desatentos,
E a vida voltou a fustigar-nos.
E a vida voltou a fustigar-nos.
Culpas, ressentimentos, angústia.
Separação e depressão,
Angustia e loucura.
Então, seguimos outros caminhos.
Diversos.
Procurei em desespero te encontrar,
Em outros olhos, outras almas,
Quimérica busca!
Eis-me aqui agora,
A contemplar a passagem do tempo.
Tantas imagens
A evocar nossa historia.
Separação e depressão,
Angustia e loucura.
Então, seguimos outros caminhos.
Diversos.
Procurei em desespero te encontrar,
Em outros olhos, outras almas,
Quimérica busca!
Eis-me aqui agora,
A contemplar a passagem do tempo.
Tantas imagens
A evocar nossa historia.
E as três criaturas maravilhosas que demos ao mundo,
A melhor afirmação do que fomos.
Hoje,
Por caminhos distintos,
De algum modo,
Sinto que ainda somos,
E seremos sempre,
Nós.
Regi
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